NÃO PERTENÇO À IGREJA CATÓLICA ROMANA POR ELA ENSINAR COM TODAS AS SUAS FORÇAS O CULTO A MARIA - MARIOLATRIA -, O QUE SE CONSTITUI UM PECADO DE CONSEQUÊNCIAS DESASTROSAS.
O culto a Maria, é claro, não tem lugar na Bíblia. Não teve também lugar entre os apóstolos, nem na Igreja Cristã dos primeiros séculos. Após o terceiro século, com a pretensa conversão do Imperador Constantino ao Cristianismo, as coisas começara a mudar, para prejuízo da Igreja, pois como a Igreja passou a ser oficial, era vantagem politicamente ser cristão. Com a entrada dos pagãos para o seio da Igreja, trazendo consigo suas múltiplas formas de idolatria, logo, a Igreja em decadência, viu-se pressionada a fazer alguns enxertos em sua doutrina e formas de culto, para agradar as pessoas ricas e importantes que a ela aderiram. Foi assim que a Igreja Cristã pura começou a desviar-se dos ensinos de Cristo e dos apóstolos, virando universal e oficial.
Não podendo a Igreja impedir que os pagãos não convertidos entrassem pelas suas portas, não pôde também impedir que o paganismo minasse sua pureza e integridade. Portanto, logo o paganismo começou a forçar mudanças, e até hoje não parou.
A frase "Mãe de Deus" originou-se no Concílio de Éfeso, no ano 431. Aparece no Credo de Caledônia, que foi adotado pelo Concílio que se reuniu naquela cidade em 451 e, quanto à pessoa de Cristo, declarou que ele era "nascido da Virgem Maria, a mãe de Deus, de acordo com a humanidade". Daí pra frente o desvio da adoração a Maria foi fácil.
Assim, o culto a Maria constituiu-se em mais uma modificação do ensino da Bíblia. Caiu a Igreja Católica Romana na condenação proferida em Romanos 1:24-26, onde lemos:
"Pelo que também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundície, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais à criatura do que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames..."
A ATITUDE DE JESUS PARA COM MARIA
Em primeiro lugar, Jesus nunca chamou Maria de "Minhã Mãe", sempre tratou-a como "mulher".
"E faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora" (João 2:3, 4).
"Ora, Jesus vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho" (João 19:26).
Em segundo lugar, Jesus nunca atribuiu a Maria uma posição acima de qualquer outro discípulo seu.
"Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está no céu, este é meu irmão, e irmã e mãe" (Mateus 12:48-50).
Em terceiro lugar, Jesus disse que é muito mais bem-aventurado o fato de alguém fazer a vontade de Deus do que ser sua mãe.
"E aconteceu que, enquanto ele dizia estas palavras, uma mulher, levantando a voz do meio da multidão, disse-lhe: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos a que foste amamentado. Mas ele disse: Antes, bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lucas 11:27, 28).
Não é verdade que os evangélicos não honram a Virgem Maria. Não é verdade que nós não amamos a mãe de Jesus de Nazaré. Pelo contrário. Nós honramos do modo certo, do modo bíblico.
É verdade que nós cremos em Maria. É também verdade que nós a amamos.
Cremos que Maria foi moça pura e santa.
Cremos que Maria foi mãe exemplar e extremosa.
Cremos que Maria foi esposa fiel e digna de todo o respeito.
Cremos que Maria foi salva e que sua alma está no céu, com Jesus, seus apóstolos e todo os que a ele têm se convertido e já partiram para outra vida.
Cremos que Maria foi bem-aventurada entre as mulheres, a escolhida para ser a mãe de Jesus.
Cremos que Maria foi amada por Jesus e pelo Pai celestial.
Cremos que Maria foi um vaso de benção e um instrumento nas mãos do Espírito Santo, para que o Verbo Divino pudesse encarnar-se.
Cremos que Maria foi mulher de oração, recebeu o batismo do Espírito Santo, juntamente com os apóstolos e discípulos, no dia de Pentecostes.
Cremos que Maria amava a Palavra de Deus e lia o santo livro com meditação profunda.
Cremos no exemplo vivo de Maria, exemplo de fé e submissão à vontade de Deus.
Cremos que devemos seguir o exemplo de Maria, de santidade, de pureza de coração e submissão a Deus Pai, se quisermos alcançar a salvação de nossas almas.
Cremos, aceitamos e obedecemos estritamente ao único mandamento de Maria, referindo-se a Jesus: "Fazei tudo o que Ele vos mandar" (João 2:5).
NÃO ACEITAMOS E NÃO CREMOS NAS ABERRAÇÕES SOBRE A MÃE DE JESUS
Não cremos e não aceitamos as imagens porque, depois de fazê-las, o próximo passo é sua veneração e adoração, o que é um fato incontestável.
Não cremos e não aceitamos a diversificação do nome e até da cor de Maria. Os católicos inventaram centenas de nomes para a mesma Maria, tais como: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Bom Parto, Nossa Senhora da Cabeça e tantos outros que ridicularizam e profanam o belo nome da mãe de Jesus. Quem de nós gostaria de receber dezenas de nomes ridículos?
Não cremos e não aceitamos o poder "miraculoso" dessas imagens. Todos esses propalados milagres não passam de invenções ridículas e diabólicas.
Não cremos e não aceitamos a mediação de Maria, que ela interceda a favor de alguém, que consiga qualquer benefício a favor dos seus adoradores. Tal mediação só Jesus faz (I Timóteo 2:5).
Não cremos e não aceitamos a Imaculada Conceição de Maria. Entre os homens da terra, só Adão e Eva foram perfeitos, até que caíram no pecado. Desde então só um teve nascimento imaculado - Jesus Cristo (Hebreus 7:26).
Não cremos e não aceitamos a virgindade perpétua de Maria. Ela foi casada com José que, segundo a Palavra de Deus, "não a conheceu até que deu à luz seu filho, primogênito" (Mateus 1:25).
Não cremos e não aceitamos que Maria tenha sido mãe só de Jesus, pois na Bíblia está registrado que ela "deu à luz seu filho primogênito" (Mateus 1:25; Lucas 2:7). Primogênito sempre quer dizer primeiro, e não único, para único se diz unigênito. Também está registrado que Jesus teve quatro irmãos e, pelo menos, três irmãs (Marcos 6:3; Mateus 12:46, 47; João 7:5; I Coríntios 9:5).
Não cremos e não aceitamos a assunção de Maria ao céu - corpo, alma e espírito. No céu não entra a matéria. Maria morreu, como todos os demais seres humanos. Seu espírito está com Deus, aguardando a ressureição, como os demais salvos.
Não cremos e não acreditamos o ensino católico de que Maria é "mãe de Deus". Deus não tem mãe. Ele é o princípio de tudo. Maria foi mãe da natureza humana de Jesus porque, como homem, Maria é sua mãe e, como divino, Deus é seu Pai. Jesus Cristo como Deus sempre existiu (João 1:1-3).
Não cremos e não aceitamos o ensino romanista de que Maria é "Rainha dos Céus". Tal ensino é uma deificação de Maria, o que é uma blasfêmia. No céu só existe um Rei (I Timóteo 6:15; Apocalipse 15:3; 17:17).
Nós, os evangélicos, somos o que verdadeiramente amam Maria, como nossa irmã em Cristo, salva unicamente pelos méritos de Jesus Cristo.
Maria coraria de vergonha e choraria até a exaustão se pudesse ver o que a Igreja Católica Romana tem feito com o seu nome e com a sua pessoa. Ainda bem que ela está no céu, desfrutando da salvação oferecida por Jesus Cristo, sem ver ou sentir nada do que os católicos fizeram e fazem com seu nome e sua pessoa.
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